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As ideologias são produtos do fundamentalismo racionalista e idealista (antropocentrismo e voluntarismo) que, em rebelião à Lei Natural, negando a impotência humana e a complexidade do mundo real, ousam alterar a natureza a partir de recortes científicos e simplificações causais.
As ideologias, valendo-se de explicações fáceis e propostas sedutoras, servem como meios de convencimento de acríticos e medíocres, para que eles cedam totalmente o caminho para algum líder ou alguma oligarquia tomar e abusar do poder do Estado em nome de um futuro paradisíaco.
As ideologias são os principais meios utilizados, hoje, pelas forças do exterior através das quais conseguem regredir o homem nacional ao estado de primitividade, corrompendo a sua moral por emoções e prazeres e a inteligência por vieses cognitivos e pensamentos disfuncionais.
O poder não advém do povo. O poder não advém de fonte nenhuma. O poder é simplesmente exercido por quem detém os meios de exercê-lo. Os únicos que detêm os meios de ação para exercer o poder político são os sujeitos da história que, por sua vez, disputam entre si a prevalência.
Os problemas do Brasil explicados a partir da simplificação antiamericanista de Stalin, que despreza as nuances e especificidades, circunstâncias e esferas de interesses, agentes históricos e reais fatores de poder, é uma das baboseiras mais vergonhosas que se lê na internet.
E mais desprezível ainda é ver, mais uma vez, nacionais carentes de algum reconhecimento político e social, então já seduzidos por simplificações ideológicas advindas do exterior, aceitando se servir, caninamente, como garoto propaganda de interesses de potências eurasianas.