Você não leu errado!
O sistema prussiano de ensino (nascido no Reino da Prússia no século XVIII), focado na formação coletiva de mão de obra, sem levar muito em conta os talentos individuais dos alunos, sendo um ensino necessariamente estatal e obrigatório, costuma mais atrapalhar que ajudar.
A escola tem o incrível dom de matar sonhos e criar linhas de produção em série de trabalhadores braçais sem a menor autoestima.
Se você não viu o filme The Wall, baseado no álbum homônimo da banda inglesa Pink Floyd, precisa ver para entender do que estou falando.
O moedor de carne no qual as crianças são diariamente atiradas é uma metáfora certeira. Ou como diz um amigo meu, quando estamos no liquidificador do cotidiano, acabamos deixando nosso aprimoramento pessoal de lado.
Não estou dizendo que as escolas devem ser fechadas amanhã (estou tentado a dizer “depois de amanhã”, mas não farei isto), contudo o seu fracasso retumbante demonstra a necessidade de novos métodos mais individualizados/personalizados, com foco em tecnologia, autonomia de escolhas e currículo flexível.
E a tecnologia tem papel crucial nessa mudança. Bora?