Repúblicas serão controladas ora pelo poder do capital, ora pela psicologia de massas, ora pela força das armas

Por Liam Bourn / Follow @LiamBourn on Twitter and Gettr

As repúblicas, para qualquer mente privada de vícios da modernidade acadêmica, já se provaram durante o curso da Contemporaneidade, pelos seus líderes e frutos que proporcionaram à humanidade, que foram e são muito piores do que qualquer modelo de monarquia antiga ou moderna. 

Um povo de cujo Estado é estruturado em forma de república democrática ou ditatorial, centralizada ou descentralizada, de voto proporcional ou distrital, sempre destinada à força burocrática, jamais oportunizará a ascensão ao poder de seus melhores e mais virtuosos homens. 

Conforme as regras naturais, a excelência não está com a maioria, que é irracional, ordinária e imprecisa. Em razão disso, as repúblicas serão controladas ora pelo poder do capital, ora pela psicologia de massas, ora pela força das armas, sempre por venais, demagogos ou tiranos. 

“A República Americana durará até o dia em que o Congresso descobrir que pode subornar o povo com o dinheiro público. (…) Não sei se o povo dos EUA votaria em homens superiores se concorressem, mas não há dúvida de que tais homens não concorrerão.”

– Alexis de Tocqueville 

À vista do homem médio que só vê as aparências superficiais e os estereótipos ideológicos, sem intuir a profundidade das consequências lógicas, a monarquia hereditária lhe parece um escopo não só nada democrático, mas ridículo. E por que a questão se resume contornos ideológicos? 

Para que a monarquia funcione, um homem deve ser sábio, que inevitavelmente é educado desde o nascimento pelos melhores homens do país, conforme o zelo natural que a sua Casa Real tem pelo legado histórico dos antepassados e pela continuidade dinástica dos seus filhos e netos. 

Já para que a república democrática funcione, a maioria dos eleitores deve ser sábia para a escolha de um bom líder, mas que só durará quatro anos. E as eleições para o chefe republicano é sempre a escolha entre o pior e o menos pior, ou vice-versa, segundo a opinião partidária. 

A monarquia é guiada por uma tradição de anos, enquanto a república, por ideais abstratos e imprudentes, próprios da moda política. Então, sob o realismo, aceitando as engrenagens da natureza, sem vícios ideológicos, quem é o líder mais provável para propor o sucesso à sua nação? 

“Se eu fosse a Marte e obrigada a criar um sistema constitucional, eu estabeleceria a monarquia hereditária, maravilhosamente treinada no dever e na liderança, que entende ser exemplo; que está sempre lá, acima da política, à qual toda a nação tem afeição, e que é o símbolo de patriotismo.”

– Margaret Thatcher 

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