Por Liam Bourn l Follow @LiamBourn on Twitter and Gettr
O linha intelectiva da mente positivista lida com o jogo político do modo como um formalista gerente de Banco ou um tacanho burocrata de Estado lida com os seus expedientes lineares. Essa visão sob viseiras equinas levou o Executivo a se submeter a uma brutal guerra assimétrica.
Ele aceitou as “quatro linhas” desproporcionais por uma inocência caipira, contra as quais o inimigo pode recorrer de todos os artifícios legais e ilegais, enquanto o Executivo cabe apenas se defender (se for permitido se defender), jamais contra-atacar, só resistir as ofensivas.
Por esse raciocínio pueril de fazer da estética formal a essência do mundo real em detrimento do conteúdo material, Heleno e cia restarão por entregar de bandeja a cabeça do Jair, junto com a ruína familiar dele, isto é, se não estiver em negociação o seu exílio no exterior.
O poder político é talvez o objeto mais cobiçado da humanidade, por causa dele as absurdidades históricas ocorreram. O quixotesco Jair conseguiu se imiscuir nas conveniências do poder global, e, por isso, a fúria primitiva dos inimigos fará de tudo para destruí-lo, literalmente.
O falante Hobbit e os atrapalhados anões, ao que parece, ingressaram em uma aventura sem os conselhos inteligentes de Gandalf e sem a experiência cultural de Elrond, razão por que não tiveram a menor dimensão do problema que os esperava dentro da Montanha de Brasília.
O Executivo brinca de jogo político imbuído de um otimismo histérico juvenil, crendo que o mundo, de algum modo, conspirará a favor da vitória final do bem. Essa postura fantasiosa os levará a provar o sabor agridoce do mundo real, com perseguições e prisões políticas futuras.
“Quem baseia a sua luta política na esperança de desistência ou de mudança de espírito do seu adversário político, ou mesmo conte com a possibilidade de que o povo se conscientize da real faceta do seu inimigo, vai perder.” – David Horowitz