Eleição de monarquistas

Por Liam Bourn l Follow (@liambourn) | Twitter

Em 2022, votarei em candidatos confessadamente monarquistas, pró-plebiscito de Restauração. Crer na república como modelo viável não passa de vício de raciocínio, malquerença vira-lática e ignorância acentuada, graças à hegemonia cultural esquerdista.

É preciso que o discurso político da Restauração invada Brasília e a arena política, saia dos Círculos Monárquicos e das redes sociais, e se projete para o mundo real e popular através de porta-vozes com conteúdo, não por superficiais ‘neocons’ e modistas sem preparo moral.

O patriota deve apreciar com fervor as suas origens, fitar no resgate da identidade nacional, despir-se dos fiapos esquerdistas, perquirir as vantagens da monarquia sobre a república, esta que não resiste a qualquer ônus de julgamento e ponto de comparação em relação à primeira.

Ainda que as monarquias europeias estejam submetidas à pressão globalista, agindo até como agentes revolucionários para destruir a integridade moral das republiquetas do Novo Mundo, para acessarem as riquezas extrativistas e cooptarem agentes internos, nacionalmente guardam o bem-estar do seu povo e a liberdade religiosa mais do que quaisquer repúblicas democráticas ocidentais, as quais são, literalmente, dirigidas por traidores da pátria que, devido à ambição por acúmulo de poder político, se vendem como prepostos de globalistas e sinocomunistas. E, por isso, só outra monarquia conseguirá oferecer certa resistência contra a cobiça de monarquias concorrentes, famílias dinásticas bilionárias e repúblicas ditatoriais euroasiáticas.

Isso porque as monarquias conseguem resistir ao achaque imperialista mais que os governos periódicos republicanos; dada a sua inata condição de sujeito da história, de modo a manter a unidade de desígnios e de suas ações políticas, atravessando décadas e séculos, ultrapassando o prazo de vida humana, de mandatos políticos e de repúblicas ditatoriais.

Nenhum monarquista minimamente estudado interpreta esta forma de governo sob a clave da falsa dicotomia.

As monarquias não trarão o paraíso terreno através do seu tradicionalismo nacional no mundo em que jaz o maligno. Afinal, nem as igrejas cristãs estão a resistir em absoluto. Mas, pelas lentes da praticidade e probabilística, quanto ao bem-estar do povo e ao combate da corrupção, as monarquias são melhores do que as repúblicas.

Aliás, nenhum hereditário desejará reinar sem o consensus populi, pondo em risco a monarquia e a continuidade dinástica.

A Monarquia não é perfeita, óbvio, mas sob a ótica do realismo político, evitando abstrações idealistas do conceito republicano, esta forma é a menos problemática, consagradamente mais longeva, estável e segura. Se é ruim a monarquia? Pior sem ela! Que um dia venha a Restauração!

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