O antiamericanismo estúpido

Por Liam Bourn l Twitter @LiamBourn.

O antiamericanismo da teoria do terceiro-mundismo, um ideal com raízes no nacional-socialismo de Gentile e Rosenberg, depois propagada pelo nacional-comunismo de Stalin, é uma das visões geopolíticas mais estúpidas e perniciosas que podem existir.

Essa concepção fundada na premissa marxista da teoria do conflito, adotada agora como nações opressoras vs. nações oprimidas, consegue penetrar na mente de distraídos que negam que são ideologizados., mas, como presunçosos e acríticos, se deixam moldar espiritualmente por ela.

Não porque são incultos somente, mas porque o homem pós-moderno vive por sinalizações de virtude desconstrucionista anticristã e motivações de comportamento gregário, e não por interesses morais legítimos e tradicionalmente provados para a humanidade. Mas isso é outra questão.

Alguns Governos dos EUA podem ter tido as boas motivações universalistas do Destino Manifesto, a pretexto de difundir a democracia liberal, quando no embate da Guerra Fria. Mas, a bem da verdade, após a Perestroika, os Governos americanos transmutaram a natureza de intervenção.

A guerra no Oriente Médio, além de enriquecer o Iron Triangle, é usada agora pelos Demos e Rinos como meio para provocar reconfigurações geopolíticas, através de migrações indiscriminadas e multiculturalismo forçados, a fim de destruir o sentimento nacional europeu e israelense. Mas o excepcionalismo americano, no geral, teve mais acertos do que erros.

Afinal, se fosse a fé revolucionária, totalitária e imperialista dos comunistas, nazistas, fascistas e maoístas que predominasse como cultura (soft power) no séc. XX, o homem estava sob desgraça mundial.

As liberdades civis, as conquistas tecnológicas e ausência de um terceiro conflito são uma clara obra dos EUA. Se a moral cristã dos EUA não tivesse com o maior porrete em mãos, conseguindo anteparar os seus Governos e os projetos globalistas dos Robber Barons da atualidade a moral materialista e ideológica dos euroasiáticos estava promovendo Holodomor, Auschwitz e Xinjiang em todas as demais nações do globo.

Uma mente realista, moral e sincera jamais negará isso. Mas uma mente ideologizada e cínica, talhada no esquerdismo terceiro-mundista, sim.

A concepção terceiro-mundista, oriunda de uma ideologia, transforma o indivíduo num ser instintivo. Ele já não pensa, apenas sente. De modo que tudo que estiver relacionado aos EUA, ele já nutre um ressentimento ofegante e impetuoso.

A razão já não serve como norte decisório. E o corolário disso é que o indivíduo acabará, por reação emocional, prestar simpatia a inimigos declaradas dos EUA, quais sejam, as nações cujos Estados são totalitários e os seus cidadãos estão sob abusos constantes.

Não há senso das proporções. Apenas sentimento ideológico. Assistir, ouvir e ler, no dia a dia, alienados do mais alto escalão burocrático, midiático, militar e acadêmico, formadores de opinião, ainda sendo orientados pela força ideológica da geoestratégica stalinista e nazifascista é uma da sensações mais nojentas que se pode sentir.

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