Por ação comissiva ou omissiva, pela permanência de infiltrados e jornalistas da extrema imprensa prestando serviços, pelas agências de mídia ligadas a governos petistas, ou por pura desídia com a guerra cultural e a renovação obrigatória que deve acontecer diante de mudança de rumos no poder.
Diante da entrevista desastrosa do Fabio Wajngarten para a VEJA pensei no que escrever, pela frustração e gosto amargo da traição, da desconstrução da imagem de uma pessoa que se estimava e o faço por meio desta Opinião.
Conforme denunciado em thread feita no início do governo, por Mayranne Almeida, jornalista do @MyRightNews1 o ex-chefe de comunicações do governo reagia mal a questionamentos conservadores acerca da renovação de contrato de agências de mídia da era petista, infestadas por militantes.

Agora, Wajngarten acusa Pazuello de incompetência quando sabia muito bem que, na época da primeira oferta da Pfizer (que Wajngarten acusa o governo de ter ‘perdido’), o governo não poderia adquirir as doses, pois a normativa brasileira de responsabilidade dos gestores públicos não permitiria a aquisição, sem que o governo sofresse impeachment por crime de responsabilidade.
Logo, com a autorização do congresso nacional, nova compra foi ajustada, com autorização inclusive para aceitação das cláusulas leoninas impostas pela farmacêutica como condicional para o fornecimento dos imunizantes.
Superando esse esclarecimento, temos que a comunicação do governo sempre foi deficiente e por isso decidi fazer uma retrospectiva e apontar alguns problemas.
Rego Barros foi o porta voz no governo antes da recreação do Ministério das comunicações. Muitos gostavam do trabalho dele e em especial, agradava o fato do Brasil ter um porta voz, dando dignidade e correção profissional ao discurso do Planalto.

O trabalho do porta voz nas coletivas, associado aos pronunciamentos em rede nacional, mais vídeos e comunicados produzidos em português, inglês e espanhol, a tempo de desfazer narrativas, fechariam o ciclo.
Porém, ao contrário disso, o desempenho oscilante das campanhas, somados às traições e a insistência na contratação de esquerdistas, mais os já infiltrados nas comunicações do governo, frustravam e continuam frustrando o projeto escolhido por mais 57 milhões de brasileiros.
Atualmente preocupa o fato do gabinete do secretário de comunicações Fabio Faria estar lotado de jornalistas do veículo de extrema esquerda Metrópoles, aonde recentemente encontrou abrigo a jornalista Raquel Schehezaraze crítica feroz do governo.
No primeiro episódio do novo Sem Censura, na TV Brasil, chamou atenção o viés esquerdista dos jornalistas que entrevistaram Fábio Faria. As perguntas refletiam todas as narrativas odiosas, desgastantes, irritantes, nauseantes já repetidas à exaustão.
O tipo de temática que não interessa ao povo em geral, que apenas quer saber o que há de novo e interessante e não ficar o tempo todo de “reme-reme” narrativo, o tipo de informação que não constrói apenas irrita, tornando o programa uma atração desagradável.
No segundo episódio, com o general Augusto Heleno, a atração melhorou um pouco pelo convidado, que é muito querido, porém, novamente dois jornalistas de esquerda, um da Gazeta do Povo e outra, Juliana Braga, jornalista do My News, que figura numa foto ao lado de Mariliz Pereira Jorge e outros.

Ainda, a irmã de Mariliz, Thais Pereira Jorge, segundo fontes de Brasília, presta serviços para a Câmara dos Deputados. Foi informado que o marido de Thais trabalha na EBC, segundo a mesma fonte.
Diante desses fatos é possível entender como ocorrem vazamentos para Globo, Folha de São Paulo; o convite dos esquerdistas para o Sem Censura, etc.
O jornalista investigativo Ricardo Roveran certa vez disse algo como: “quando um comunista entra em algum lugar, numa empresa, e consegue após certo tempo ser promovido, a primeira coisa que ele faz quando tem oportunidade é demitir todos os outros que não sejam esquerdistas”. O critério deles é a revolução, apenas a revolução.
Os brasileiros tiveram fragmentos de boa comunicação no governo, mas em períodos intermitentes.
Aonde está o site da SECOM-English, com os vídeos em inglês, para que se escreva sobre e divulgue? Essas ferramentas são vitais para comunicadores independentes e ativistas que estão fazendo esse trabalho por apoio ao governo, por militância.
Tal deficiência se verificou no Twitter, onde, na era Wajngarten ocorria um constante linchamento narrativo em face de uma Secom muda, o que jogou para militância a defesa do governo.
Jornalistas independentes viram ali uma possibilidade de atuar na profissão com um ideal se engajaram também, por meio de artigos, vídeos, debates, análises e threads (fios de mensagens) no Twitter e outras redes.
O esforço custou enquadramento injusto em CPI e processos judiciais. Alguns até hoje usam tornozeleiras, outros tiveram que fugir do Brasil, mesmo sem nenhuma prova consistente de crime, apenas tendo exercido o direito constitucional de expressão e liberdade de imprensa.
Até hoje o sistema tenta calar as mídias independentes, por meio das mais diversas perseguições essas pessoas.
A SECOM contribui com o problema, na medida que contrata comunistas para não fazerem o que deve ser feito, jogando para apoiadores anônimos e voluntários o trabalho grosso.
Típico de comunista: se locupletar às expensas do trabalho dos outros.
A comunicação é poderosa e a imagem de um governante é capaz de evitar ou suscitar rebeliões.
Usando como exemplo os Estados Unidos: quando pensamos em Kayleigh McEnany com seu lindo sorriso, os cabelos loiros, a beleza tipicamente americana, respondendo alegremente e de forma competente as perguntas dos jornalistas no governo Donald Trump temos a cara da América naquele momento.

Por outro lado, ao observar a porta-voz do governo Joe Biden, Jen Psaki vemos uma perfeita democrata e assim podemos entender a importância de um porta voz, de um comunicador leal, passando a imagem correta, mostrando o rosto de uma administração.

Como sabido, numa guerra a informação é essencial, bem como a mensagem a ser realizada deve ser precisa. Imaginem Churchill enviando tropas a Normandia no momento errado?
Ainda, a serpente, no Jardim do Éden, quis garantir que Eva lhe dissesse literalmente qual a mensagem Deus havia dito ao casal, fazendo deduções, a fim de saber qual era a mensagem e assim poder distorcê-la.
Por esses exemplos podemos ver a importância vital da informação correta.
O problema é que a sabotagem e o antipatriotismo vistos da comunicação do governo são um absurdo para os positivistas e as pessoas comuns, que acham exagero os avisos feitos pelos mais conscientes.
Duvidam dos alertas feitos por apoiadores mais experientes na guerra cultural e quando o ataque vem, são pegos de surpresa.
Wajngarten foi um bom profissional? Muitos acham que não, eu particularmente gostava dele, por isso doeu mais vê-lo proferir falas infelizes que enquadradas, manipuladas jornalisticamente têm o poder de perturbar o já sofrido governo, cansado de lidar com uma mídia comunista que nunca aceitará o presidente.
Isso é imutável. Quem transigir com essas pessoas apenas possibilitará crises.
Não se trata de apenas “ir em lugares onde se é bem recebido”, como uma vez declarou Fabio Faria.
Muito menos aonde só se fazem perguntas ‘dentro do script’. Quem já se dignou a dar entrevista para jornais conservadores (Terça-Livre, Estudos Nacionais, Senso Incomum, Oeste, até Gazeta do Povo, etc) sabe que não existe “passação de pano”.
Apenas, nestes últimos, há educação e perguntas de interesse do público, ao invés daquelas que atendem a uma narrativa de um grupo minoritário que não aceita o resultado das urnas e utiliza o aparelhamento em todas as instâncias da sociedade para fustigar constantemente, sem descanso, o governo, sendo ajudados pelos comunicadores que estão ou estiveram no Planalto.
O povo brasileiro merece uma excelente comunicação, que seu país seja defendido no exterior, diante da quantidade absurda de mentiras que são produzidos diariamente pela esquerda.
No âmbito interno: merece defesa constante das inúmeras notícias falsas que são produzidos para desestabilizar a opinião pública.
O povo brasileiro merece uma comunicação que a construa imagem adequada do seu presidente, dos ministros e que seja alinhada com os valores do governo constituído pelo povo, o projeto vencedor.
O povo brasileiro não merece a comunicação do governo agindo como um inimigo interno, como um vírus, uma bactéria, atuando para destruir o corpo hospedeiro.
Não é possível que continuemos tendo funcionários do governo a ganhar altos salários e fazendo uma defesa, em termos de comunicação, muito inferior à da militância espontânea e gratuita no Twitter e outras redes, nos blogs e mídias independentes, nos canais de YouTube, etc. Basta.