General Heleno e a defesa da inteligência

General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi criticado em editorial da IstoÉ nesta segunda-feira (19) por ter enviado agentes da ABIN à Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-25) no ano passado. Para Heleno, a Abin “é instituição de Estado e continuará cumprindo seu dever em eventos, no Brasil e no exterior”, ainda: “Temas estratégicos devem ser acompanhados por servidores qualificados, sobretudo quando envolvem campanhas internacionais sórdidas e mentirosas, apoiadas por maus brasileiros, com objetivo de prejudicar o Brasil”.

[Opinião Conservadora]

Deveras, mostra-se plenamente razoável a decisão do gabinete de segurança institucional do governo brasileiro de enviar agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a participação de organizações não governamentais e movimentos sociais na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-25) no ano passado.

O ataque se referiu a postagem na conta do Twitter do Ministro, que a agência deve acompanhar campanhas internacionais apoiadas por “maus brasileiros”.

O representante do governo brasileiro foi atacado pela reportagem em questão com base na nota da anistia internacional do último sábado (17).

A entidade, financiada por George Soros (link / aba ‘Organizações), arguiu que o procedimento seria um grave risco para a proteção das atividades desempenhadas por essas ONGs, usando ardilosamente expressões para tentar impingir uma pecha “autoritária” a conduta do ministro; seguem trechos da nota:

“São graves as notícias veiculadas recentemente pela imprensa a respeito do monitoramento de movimentos sociais e organizações não governamentais que participaram da Cúpula do Clima das Nações Unidas realizada em Madrid, em dezembro do ano passado”

 “Técnicas de vigilância e monitoramento de opositores políticos foram práticas utilizadas de maneira sistemática durante o regime militar no Brasil e subsidiaram, por muitos anos, graves violações de direitos humanos.”

Para corroborar com sua “eterna” narrativa de que ainda estamos em 1960/1985 a entidade trouxe à baila o tema ‘regime militar e repressão aos terroristas’ que houve no período citando a Lei de Anistia, de 1979 mencionando que “violações de direitos humanos contra opositores políticos durante o regime militar constituíram crime contra a humanidade”.

Vejamos, para Heleno, a Abin “é instituição de Estado e continuará cumprindo seu dever em eventos, no Brasil e no exterior”, ainda: “Temas estratégicos devem ser acompanhados por servidores qualificados, sobretudo quando envolvem campanhas internacionais sórdidas e mentirosas, apoiadas por maus brasileiros, com objetivo de prejudicar o Brasil”.

Sem descartar puro e simples dolo, mas presumindo inocência: consideramos extremamente pueril por parte da mídia militante descartar a ocorrência de biopirataria, tráfico de diamantes, de madeiras, incêndios intencionais, desvio de recursos, exploração irregular de terras indígenas, tudo com recebimento de verbas particulares e governamentais como é a característica de constituição dessas ONGs.

Primeiramente, estas organizações são registradas nos cartórios de constituição como associações para somente depois obter junto ao governo o status de ONGs (Organizações Não-Governamentais).

Toda ONG, por receber parte de seus recursos em dinheiro público, tem como condição obrigatória de constituição submeter-se a fiscalização na pessoa do Ministério Público. Pois aonde há dinheiro público do pagador de impostos é necessário que haja fiscalização por parte do governo para a correção de condutas desconformes.

Vajamos outro trecho citado na reportagem como ‘críticos’ nas declarações do Ministro:

“Temas estratégicos devem ser acompanhados por servidores qualificados, sobretudo quando envolvem campanhas internacionais sórdidas e mentirosas, apoiadas por maus brasileiros, com objetivo de prejudicar o Brasil”

Veja-se, diferentemente do ‘ímpeto autoritário’ que a Anistia ‘sorista’ tenta emplacar nos atos do Ministro, quando este se refere a “maus brasileiros” fala exatamente sobre isso. Estão tão preocupados em torcer a verdade e com narrativas mudar o significado das palavras para encobrir más intenções que acreditam que o Ministro fez o mesmo. Estou escrevendo essas linhas em defesa do Ministro, porque fazem o mesmo conosco o tempo todo!

Essas narrativas mentirosas criadas por “maus brasileiros” causam problemas diplomáticos, problemas internos, instabilidade política, problemas na bolsa de valores e caos nos investimentos afetando a política econômica nacional.

Isso já seria suficiente para justificar a presença do ABIN nesses eventos.

Mas a mídia militante brasileira, cúmplice dessas condutas praticadas por décadas, age motivada pelo volume descomunal de dinheiro estrangeiro e governamental que em gestões anteriores que tramitava nessas esferas (o que não mais ocorre no atual governo), pelo que se apressa em qualificar a atuação do gabinete institucional como odiosa, ditatorial, etc.

À Anistia Internacional (caso não fosse um instrumento na mão do senhor George Soros) deveria importar a vigilância brutal que os governos estão impondo aos países por exigência de instituições globalistas, censurando e perseguindo cidadãos inocentes, que não estão fazendo nada além de viverem suas vidas e manifestarem suas opiniões.

Agora, quando brasileiros que recebem dinheiro governamental, praticam atos contra a soberania nacional, vão para o exterior para fazer mau uso desse dinheiro – destruindo a imagem do governo que povo elegeu e proveu os mesmos recursos – não se pode exercer vigilância alguma?

Dos brasileiros está sendo suprimido até o direito à inteligência.

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